O ano é novo, mas e nós, o que temos de novo?
Acho que sempre temos novas aspirações, né? São sentimentos
revestidos de esperança que nutrimos em todas as passagens de ano,
de que tudo pode começar a ser diferente depois da meia noite. E pode
ser mesmo. Mas, aspiração só vem à baila se a inspiração e,
principalmente, a transpiração vierem juntas.
De algum jeito tudo precisa de algum esforço – físico ou mental, seja
lá como for – na vida profissional ou dentro do nosso processo pessoal
mesmo. Nada evolui se o nosso estado é de letargia e conformismo.
Vai ter hora que só se indispondo com algumas pessoas e/ou situações,
e até propriamente conosco, que vamos alcançar a paz e alavancar o
sucesso que almejamos.
Si vis pacem, para bellum.
A citação é latina e quer dizer: “Se quer paz, prepare-se para a guerra”.
Não no sentido mais literal da expressão. Por favor, guarde essa
pistola. Mas, para entender que vez por outra suas escolhas vão
desagradar alguns e mesmo assim essa pode ser a sua senha para
avançar e satisfazer os seus anseios.
Nada muda se nada muda, capisci?
Já dizia Clarice Lispector: “Só o que está morto não muda!”
Então, para o ano ser novo, talvez tenhamos que mudar, surgir,
ressurgir e até se insurgir.
“Para ganhar um ano novo (…) você tem que merecê-lo, tem de fazê-lo novo…”. Rodrigo Santoro, na passagem de um vídeo publicado em seu perfil no Instagram pela ocasião das festas de fim de ano.
O ano só é novo se a gente se renova. Do contrário, será nada mais do que uma passagem de um dia para o outro. Só depende da gente fazer o ano novo que queremos!
O que te desejo nesse ano (assim como em qualquer outro)? Saúde e
paz. Do resto a gente corre atrás!
Feliz 2023!