Árvore genealógica da família do pai do bebê aponta que a última pessoa do sexo feminino da linhagem dele veio ao mundo em 1885
Um casal do estado de Michigan, nos Estados Unidos, deu as boas-vindas à filha Audrey, a primeira menina da família em 138 anos. A árvore genealógica da família do pai do bebê, Andrew Clark, aponta que a última pessoa do sexo feminino da linhagem dele veio ao mundo em 1885.
Em entrevista à Fox News, Andrew conta que havia informado a esposa, Carolyn, antes de se casarem, dez anos atrás, que eles não teriam uma menina — devido ao longo histórico de nascimentos dominados por homens na família dele. Ela, por sua vez, revela que não acreditou, uma vez que “é uma chance de 50/50 de ter um menino ou uma menina”.
Um dia, Carolyn encontrou com os sogros que, para sua surpresa, confirmaram a história. “Eles me disseram: ‘Ah, sim, isso é real'”.
O sogro pegou a árvore genealógica para mostrar a ela. Mas, ainda assim, ela não acreditou de todo. “Eu disse: ‘Isso não parece certo. Nunca ouvi falar disso antes.”
O pai de Andrew explicou a nora que o avô dele tinha rastreado e encontrado todas as certidões de nascimento e certidões de óbito para montar a árvore genealógica. Parecia verídico. E, quando o casal teve seu primeiro filho, Cameron, hoje com 4 anos, a impressão era de que a história estava se repetindo.
A revelação
Apesar do histórico da família Clark, toda vez que alguém da família estava esperando um bebê, sempre havia um vislumbre de esperança de que a criança fosse uma menina — e quando o casal convidou os parentes para o chá de revelação do segundo filho, em setembro de 2022, não foi diferente. A surpresa veio por meio de biscoitos personalizados, que revelariam a cor azul ou rosa.
“Minha cunhada e eu sempre dizíamos: ‘Deve haver uma menina em algum momento, seja nós ou talvez nossos meninos tenham uma filha em algum momento'”, afirmou Carolyn. “Então, quando nós mordemos [o biscoito], eu olhei para ela como, ‘Isso é rosa?’ E ela surtou.”
Antes de Audrey nascer, os Clark sofreram um aborto espontâneo. Por isso, o casal chama a pequena de “bebê arco-íris”. Segundo a Associação Americana de Gravidez, o termo é usado para se referir às crianças que vêm ao mundo logo após a mãe sofrer um aborto, dar à luz a um natimorto ou a um bebê que morre ainda recém-nascido. “Bebês arco-íris são considerados bebês ‘milagrosos’ devido ao poderoso impacto que podem ter em ajudar os pais a se recuperarem após uma perda”, escreveu a organização em seu site.
Carolyn estava programada para ser induzida em 16 de março, mas Audrey tinha outros planos e chegou na manhã do dia 17, data do St. Patrick’s Day nos Estados Unidos. A comemoração é uma festa da cultura da Irlanda que se expandiu para vários países do mundo a partir da imigração irlandesa. Um dos símbolos da festa é o trevo de quatro folhas, que simboliza sorte.
“Nós apenas pensamos que era super especial ela ser nosso bebê arco-íris, e ela veio no dia de comemorar a sorte”, disse Carolyn. “Então, ela é o nosso amuleto da sorte.”
Por: Portal R7