O ano de 2021 fechou com 14.733 casos prováveis de dengue em todo o Acre, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. Com esse número, o estado teve o maior número de notificações da região Norte.
Os dados são referentes às notificações ocorridas entre as semanas epidemiológicas 1 a 52, de 3 de janeiro de 2021 a 1 de janeiro de 2022.
Com mais de 14,7 mil notificações, a taxa de incidência de dengue ficou em 1.624,6 para cada 100 mil habitantes no Acre. A taxa de positividade, segundo o boletim, é de 28,1%.
Em comparação com o ano de 2020, houve um aumento de 84,4% de casos registrados no estadão acreano. Naquele ano, segundo o Ministério da Saúde, foram notificados 7,9 mil casos de dengue no mesmo período analisado.
Conforme boletim, o segundo estado da região com maior número de notificações de dengue é o Tocantins, com mais de 9,9 mil casos prováveis da doença no ano passado. Roraima foi o que teve o menor registro com 127 casos.
Em relação a todo o país, São Paulo foi o que teve maior número de notificações, com um total de 160.420.
Chikungunya e zika
Sobre os dados de chikungunya, o boletim traz que no Acre, em 2021, ocorreram 251 casos prováveis. Com isso, a taxa de incidência foi de 27,7 casos por 100 mil habitantes no estado.
Esses números correspondem a cinco vezes mais casos que o registrado no ano anterior, quando foram notificados 50 possíveis casos de chikungunya.
Com relação aos dados de zika, ocorreram 264 casos prováveis em 2021, correspondendo a uma taxa de incidência de 29,1 casos por 100 mil habitantes. Em relação a 2020, o número de casos é quase 10 vezes maior, uma vez que naquele ano foram 27 notificações.
Janeiro de 2022
O boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nessa segunda-feira (7) aponta que entre os dias 2 e 31 de janeiro de 2022 foram registrados 475 casos prováveis de dengue no Acre. A taxa de incidência é de 52,4 para cada 100 mil habitantes.
Se comparado a janeiro de 2021, quando foram notificados 3.406 casos prováveis de dengue no Acre, houve uma redução de 86% nas notificações.
Com relação à chikungunya foram oito notificações em janeiro deste ano, sendo que em 2021 foram 22. Já sobre a zika, o boletim aponta que houve o registro de um caso no primeiro mês deste ano e no ano passado, em janeiro, não teve nenhuma notificação.
Com informações do Portal G1.