Com espaço aéreo controlado pela Aeronáutica desde o dia 30 de janeiro, garimpo ilegal deixou de ser abastecido por helicópteros e aviões, principais meios de transporte e logística
O desabastecimento de insumos para o garimpo ilegal, tem levado invasores a buscar os alimentos doados aos indígenas nas comunidades Yanomami. A afirmação é da diretora de Desenvolvimento Sustentável da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Lucia Alberta.
Desde o dia 30 de janeiro, o espaço aéreo na reserva está totalmente controlado pela Aeronáutica, o que afetou o transporte de pessoas e logística garimpeira. Parte dos acampamentos ficam em áreas de difícil acesso, alcançadas somente via helicópteros e aviões de pequeno porte.
“Por conta dessa pressão que eles estão sentindo, os garimpeiros, de não conseguirem mais levar principalmente os insumos, eles estão buscando alimento que nós estamos enviando para os indígenas. Buscando de várias formas, até mesmo em situação de violência”, disse Lucia.
O desabastecimento de insumos para o garimpo ilegal, tem levado invasores a buscar os alimentos doados aos indígenas nas comunidades Yanomami. A afirmação é da diretora de Desenvolvimento Sustentável da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Lucia Alberta.
Desde o dia 30 de janeiro, o espaço aéreo na reserva está totalmente controlado pela Aeronáutica, o que afetou o transporte de pessoas e logística garimpeira. Parte dos acampamentos ficam em áreas de difícil acesso, alcançadas somente via helicópteros e aviões de pequeno porte.
“Por conta dessa pressão que eles estão sentindo, os garimpeiros, de não conseguirem mais levar principalmente os insumos, eles estão buscando alimento que nós estamos enviando para os indígenas. Buscando de várias formas, até mesmo em situação de violência”, disse Lucia.
Uma comitiva da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, está em Roraima desde sábado (4) para acompanhar as ações na Terra Yanomami. No domingo, o grupo realizou um sobrevoo na região e visualizou diversas áreas devastadas pela mineração ilegal e grande concentração de garimpeiros.
Nesta segunda-feira (6), foi anunciada a instalação de um hospital de campanha, próximo à base de Surucucu, referência no tratamento de doentes na Terra Yanomami. A intenção é evitar que os doentes mais graves precisem ser transferidos para a capita e diminuir a demanda na Casa de Saúde Indígena Yanomami (Casai-Y) e Hospital da Criança Santo Antônio, ambos em Boa Vista.
Maior reserva indígena do país, a Terra Yanomami possui cerca de 10 milhões de hectares distribuídos entre os estados de Roraima e Amazonas. São ao menos 371 comunidades e quase 30 mil indígenas.
A exploração ilegal de minérios na região é apontada como um dos principais fatores da crise sanitária e humanitária que assola o território.
Créditos: Folha BV