Últimos três procurados pela ação criminosa foram achados pela polícia neste sábado (10) em Feijó.
Mais dois adolescentes, de 16 e 17 anos, foram apreendidos e um rapaz de 18 anos preso suspeitos de invasão ao Hospital Geral de Feijó, no interior do Acre, e de trocarem tiros com os seguranças na noite da última terça-feira (6).
Os três últimos investigados pelos crimes estavam em casa e foram achados pela polícia neste sábado (10). Na última quarta (7), policiais civis e militares já tinham apreendidos dois adolescentes, de 16 e 17 anos, por participarem da ação criminosa.
“Eles confessaram que usaram uma pistola de verdade e o objetivo, além de assaltar quem estivesse na recepção, estavam utilizando uma arma de fogo, que foi usada pelo adulto, e a menina, de 16 anos, estava com uma faca”, contou o delegado responsável pelas investigações, Railson Ferreira.
As armas usadas no crime, contudo, não foram apreendidas. “Os cinco confessaram suas participações. Todos estavam em casa, a menina na invasão do Colégio Agrícola, o adolescente de 17 anos no bairro Conquista e o adulto no bairro Zenaide de Paiva”, concluiu.
Tentativa de assalto
Pacientes e funcionários da unidade de saúde viveram momentos de terror após quatro pessoas encapuzadas e armadas tentarem invadir a unidade de saúde e trocarem tiros com os seguranças. No período da manhã, a gerente-geral do hospital, Izerlandia Melo, confirmou apenas que o ataque ocorreu por volta das 20h.
Segundo a polícia, o grupo é de facção criminosa e tinha a intenção de roubar as armas dos seguranças. Eles renderam um motorista de aplicativo para ir até o hospital e, ao chegarem na unidade, foram surpreendidos pelos vigilantes.
O grupo então entrou na recepção da unidade, anunciou o assalto, a mulher correu na direção de uma zeladora do hospital, para fazê-la refém, mas não conseguiu. Logo após, os seguranças já dispararam contra o grupo, que correu para dentro do carro do motorista de aplicativo e fugiu.
Sindicato pede providências
Em nota, o Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) prestou solidariedade aos servidores e pacientes do hospital que foram “vítimas da ação de bandidos encapuzados que causaram verdadeiro terror” ao invadirem a unidade de saúde.
“Os diretores desta entidade cobram das autoridades uma resposta ágil e contundente. É lamentável que um hospital, que deveria oferecer acolhimento aos que sofrem, esteja se transformando em um ambiente perigoso e assustador. Os membros deste sindicato disponibilizarão toda a assistência necessária aos médicos filiados e cobrarão reiteradamente o governo do estado, exigindo o devido policiamento e monitoramento por câmeras das unidades de saúde”, diz a nota.
Por: G1/AC