Não pense que se trata apenas de ver coisas.
Alucinações partem também de mudanças de personalidade, desordem nos pensamentos, além de delírios, problemas sociais e claras dificuldades para realizar tarefas cotidianas.
Após meses entubadas, muitas pessoas dizem coisas desconexas, relatam terem ouvido e visto coisas e estão certos que trata-se de algo real.
Mas a mente mente.
Para quem vê ou sente, as alucinações são muito reais.
O psicótico
O indivíduo vive uma realidade paralela e não percebe a diferença entre a vida real e a imaginária.
Lembra quando era criança e fantasiava que por trás da parede havia um mundo encantado, repleto de elementos felizes ou muito assustadores, ou algo do tipo!? As crianças fantasiam, o que é muito saudável.
Adultos, muitas vezes não saem da relação fantasiosa como forma de sanar sofrimentos psíquicos obtidos nas fases que desencadeiam os traumas.
Alucinações são fenômenos de dentro para fora, o que difere dos delírios que necessitam de motivação externa para vir à tona.
Pessoas com alucinações podem estar certas que viram vultos, objetos se mexendo e a nítida sensação de estar sendo perseguida (o).
Podem ser desencadeadas não apenas pelo sentido visual, mas auditivo, tátil, olfativo e até gustativo.
A abstinência de drogas (que inclui medicamentos fortes) podem causar alucinações variadas, assim como traumatismos cranianos e outros danos cerebrais.
No âmbito das psicopatias, a esquizofrenia é uma das mais conhecidas.
Seguido de fatores psicóticos e crise longas de estado de depressão.
O tratamento pode incluir medicações prescritas pelo psiquiatra, psicoterapia com um psicanalista ou psicólogo e tratamentos com outros médicos (quando a causa for orgânica) — como endocrinologista, neurologista ou oncologista, entre outros.
Embora eu, particularmente creia em visões de ordem espiritual, não posso colocar minha crença como forma de explicar dores ou danos psíquicos, ou seja, questões totalmente diferentes.