Dois cachorros teriam atacado uma mulher antes do ocorrido e ficaram agressivos; ativistas classificam assassinato como bárbaro
A petição para prender oficiais da Polícia Metropolitana de Londres por atirarem e matarem dois cachorros chegou a um milhão de assinaturas. Ativistas se uniram no site Change.org para argumentar que o assassinato dos animais foi “bárbaro”.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram o momento em que um policial atirou nos cães Marshall e Million, no bairro de Limehouse, leste de Londres, no dia 7 de maio.
Sadie Geoghegan-Dann, que iniciou a petição, escreveu online que, em um comunicado, a polícia afirmou que o “comportamento agressivo de dois cães era uma preocupação considerável e representava uma ameaça significativa para eles”.
“Sim, os cachorros estavam latindo e reagindo à polícia, mas qualquer cachorro normal faria a mesma coisa ao ser abordado por várias pessoas armadas, cercados de maneira tão ameaçadora”, disse.
Vários oficiais da Polícia Metropolitana, inicialmente, parecem seguir o homem, que, segurando os dois cachorros firmemente na coleira, passa por um quarteirão de apartamentos, perto de um canal.
Um policial é ouvido dizendo: “Precisamos avaliar seus cães e avaliar você”, enquanto os animais latem alto. A situação, no entanto, rapidamente se transforma em um confronto acalorado no qual os dois cães são mortos a tiros.
A Polícia Metropolitana disse que os cães atacaram uma mulher antes do incidente e se tornaram agressivos. Uma testemunha, que gravou a cena — publicada no Twitter —, afirmou ao portal britânico Mirror Online que viu sangue escorrer dos cães, na beira do canal.
Louie Turnbill, tutor dos cães mortos, levou choque elétrico e foi preso por ser o dono de animais que supostamente estavam fora de controle, o que o tornou uma pessoa possivelmente desqualificada para possuir ou manter um cachorro.
Em uma live nas redes sociais, o homem classificou como “nojento” o que a polícia fez com seus pets.
Por: Portal R7