A notícia da rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com direito a declaração e ponderações da ministra Rosa Weber.
Em matéria divulgada no portal o STF, a ministra disse nesta quinta-feira (27), que manteve contato com a presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), desembargadora Regina Ferrari, acerca da rebelião e aproveitou para fazer uma espécie de reflexão sobre o assunto. “Quando um estabelecimento penal se desestabiliza, há mensagens claras que precisamos compreender”, ressaltou a ministra.
Rosa também enfatizou que “não acredita na violência pela violência” e disse “que os mortos e feridos que possam surgir nesses espaços estão a cobrar das autoridades posturas, comportamentos e responsabilidades que não são compatíveis com modelos irregulares de gestão prisional”.
REBELIÃO
A rebelião na penitenciária de segurança máxima terminou na manhã desta quinta-feira com saldo de cinco mortos e pelo menos três pessoas feridas. Durante coletiva à imprensa, o Secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, considerou o caso como “uma tentativa de fuga”. Hoje (28), via nota, ele anunciou a suspensão das visitas no Complexo Penitenciário de Rio Branco.
Por: O Palaciano