Apoiador de Jair Bolsonaro (PL), o líder indígena usa as redes sociais para fazer críticas e ameaças ao ministro Alexandre de Moraes
José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré, é um pastor indígena de 42 anos, cuja prisão motivou os protestos em Brasília na noite de segunda-feira (12).
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão temporária do cacique, pelo prazo inicial de dez dias, pela acusação de condutas ilícitas em atos antidemocráticos.
A decisão se baseou após pedido da Procuradoria-Geral da República e se fundamentou na necessidade de garantia da ordem pública, diante dos indícios da prática dos crimes de ameaça, perseguição e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, previstos no Código Penal.
A PGR disse que ele vem se utilizando da sua posição de cacique do Povo Xavante para arregimentar indígenas e não indígenas para cometer crimes, mediante a ameaça de agressão e perseguição de Lula e dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
Após a prisão do líder indígena, os manifestantes tentaram invadir o prédio da PF em Brasília.
Informações do Portal CNN Brasil.