Não foi desta vez. A ponte sobre o Rio Madeira, localizada na região do Abunã, em Porto Velho (RO), não receberá o nome do ex-governador do Acre, Wanderley Dantas. A sugestão é do senador Márcio Bittar (UB), como forma de homenagear um dos grandes governadores do estado, defensor da integração pela BR-364.
A Comissão de Educação (CE), responsável pelo dispositivo no senado, optou por rejeitar, na terça-feira (11), a matéria. Após a negativa, o projeto será arquivado.
De curioso neste processo da rejeição ficou pelo fato de que a matéria caiu no colo, para relatoria, de um senador de Rondônia, Confúcio Moura (MDB), titular na CE. Moura foi o grande articulador para barrar os nomes apresentados até o momento no Congresso Nacional. Da comissão, Bittar é apenas suplente ao lado do também senador Sérgio Petecão (PSD).
“Esse nome de uma ponte tem um simbolismo muito importante de homenagear autoridades relevantes. Como a ponte é território rondoniense acho mais que justo ser o nome de um governador de Rondônia e não de um governador do Acre. (…) Eu apresentei um projeto alternativo que, em vez de vir para esta comissão, foi para a Comissão de Infraestrutura”, comentou Moura.
Na concepção de Moura, a obra que ganhou muito mais articulação da Bancada do Acre junto ao governo Dilma Rousseff (PT) para enfim conectar a região, via BR-364, deve se chamar Ponte Jerônimo Santana, homenagem ao primeiro governador daquele estado (1987-1991).
Jerônimo faleceu em 2014 e ganhou notoriedade após defender a região do Abunã como um território de Rondônia. Confúcio também justificou que um alinhamento entre a base rondoniense preferiu batizar o monumento com o nome do ex-chefe do executivo.
Por: O Palaciano