O candidato derrotado nas eleições para governo do Acre, Márcio Bittar, juntamente com sua esposa também derrotada no processo eleitoral deste ano, Márcia Bittar, tinham as suas disposições um montante de R$ 5.368.241,10 (cinco milhões, trezentos e sessenta e oito mil duzentos e quarenta e um reais e dez centavos) uma quantia muito boa para custear duas candidaturas.
Mas o que intriga é que só o relator do orçamento, Márcio Bittar, teve disponível para sua candidatura ao governo o valor exato de R$ 3.383.941,10 (três milhões, trezentos e oitenta e três mil, novecentos e quarenta e um reais e dez centavos) o que vai totalmente contra a votação pífia que teve 4.773 votos, mesmo com esses milhões a sua disposição.
Se dividirmos os milhões que o relator do orçamento recebeu e a quantidade de votos que ele obteve, teremos um resultado de R$ 708,79 para cada voto. Sem dúvida foi a campanha mais cara do estado do Acre se comparada com as demais, o que significa também que seu mandato enquanto senador não teve influência de nada nesta sua candidatura.
Situação esta que levanta a suspeita de um assunto que foi inclusive indagado durante o próprio período eleitoral , que seria a candidatura de faixada de Márcio Bittar, pois era a campanha menos vista e comentada no cenário, não se viu nenhum veículo identificado com propaganda eleitoral de Márcio Bittar e pior não houve movimentação para que seu nome fosse ecoado pelo estado como uma das opções ao governo.
Realidade diferente da campanha de Márcia Bittar que mesmo tendo uma valor inferior ao do esposo, totalizando R$ 1.984.300,00 (um milhão, novecentos e oitenta e quatro mil e trezentos reais) e com um índice de rejeição muito alto, ela conseguiu obter 41.159 votos isso pelo fato de usar e esbanjar a imagem do presidente da república, Jair Bolsonaro em um território bolsonarista que é o estado do Acre.
Muitos acreditam que o objetivo principal do casal seria a vitória de Marcia Bittar ao senado, mas o suposto plano não vingou e os dois não alcançaram o objetivo. Bom seria se os órgão de combate a fraudes investigassem tal situação suspeita, para que haja a garantia de que ocorreu tudo certo nas eleições de 2022.
Com informações do site 3 de Julho Notícias.